A glutamina é o aminoácido livre mais abundante do organismo, representando 20% do total de aminoácidos plasmáticos e 60% dos aminoácidos da massa muscular periférica.Atualmente, sabe-se que muitos tecidos e células do organismo utilizam altas taxas de glutamina, sendo esta essencial para suas funções. Fazem parte destes tecidos e células: os rins, o intestino, o fígado, neurônios específicos do sistema nervoso central (SNC), células do sistema imunológico, assim, como também, as células β-pancreáticas
É por essa razão que diversas evidências científicas elencam a atuação da glutamina em variados processos fisiológicos. Metabolicamente, a glutamina desempenha diversas funções no organismo visando à manutenção da homeostase/equilíbrio corporal. Dentre as suas funções, destacam-se:
Combustível primário para a proliferação celular (ex.: células da mucosa do intestino e células do sistema imune); potencializando as células do sistema imune e garantindo o trofismo intestinal, a glutamina reduz as infecções;
Precursora da síntese de diversas substâncias, como a glutationa, mais importante antioxidante intracelular, dessa forma, aumenta a defesa antioxidante;
Participa no transporte de nitrogênio entre os tecidos, melhorando, assim, o balanço nitrogenado do paciente.
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