Telômero, nutrição e longevidade

Os telômeros são estruturas especializadas, encontradas nas extremidades dos cromossomos. Eles são considerados os principais guardiões da estabilidade do genoma e determinantes do envelhecimento e longevidade em mamíferos superiores. Em cada divisão celular, os telômeros perdem uma parte e se encurtam. Quando atingem um tamanho mínimo, os cromossomos deixam de se replicar, impedindo a divisão correta da célula, conferindo o envelhecimento celular.

A ciência considera que fatores ambientais, como dieta, atividade física, obesidade e stress, são importantes influenciadores da saúde e longevidade, pois esses tem o poder de interferir no metabolismo dos telômeros. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e a Organização Mundial da Saúde afirmam que o envelhecimento e doenças crônico-degenerativas como câncer, diabetes e cardiovasculares poderiam ser reduzidas de 40% e 80% apenas mudando o estilo de vida. Fatores como toxinas endógenas  e nutrição inadequada podem ocasionar estresse oxidativo, uma das principais causas de alterações metabólicas, doenças neurodegenerativas e consequentemente encurtamento dos telômeros.  Os antioxidantes conseguem combater essa oxidação, por isso estudos examinaram o efeito dos antioxidantes mais comuns encontrados nos alimentos, como vitaminas C, D, E, folato e β-caroteno e os minerais zinco e magnésiopolifenóis e ácidos graxos ômega-3.

Os polifenóis são substâncias encontradas em plantas com efeito positivo no comprimento dos telômeros. Chineses são ótimos consumidores de chá, isso lhes proporciona uma média de 5 anos a mais de vida comparada aos seus semelhantes que não bebem chás com a mesma frequência. Outro polifenol significativo é o resveratrol,  encontrado em uvas vermelhas e age como antioxidante e anti-inflamatório. Em humanos, diminui o estresse oxidativo, atenua a inflamação e reduz os riscos cardiovasculares e diabetes.

Em relação as gorduras, existe uma relação entre o baixo nível sanguíneo de ômega-3 em pacientes de doenças cardíacas e o desgaste dos telômeros. Um estudo sugere que não é a ômega-3 em si, mas a relação entre ômega- 3 e ômega-6 que é importante, pois o comprimento do telômero aumenta com a diminuição da relação n-6: n-3 no plasma, ou seja, com o consumo regular de ômega-3. Além desses, as fibras alimentares possuem um efeito positivo no comprimento dos telômeros em mulheres.

Alguns estudos analisaram que indivíduos com maior adiposidade tem telômeros mais curtos, sugerindo que a obesidade pode acelerar o envelhecimento. A atividade física por outro lado, está associada com o comprimento maior desses telômeros em indivíduos saudáveis. Um estudo recente mostrou que indivíduos que praticavam atividade física moderada na meia-idade possuíam mais telômeros na velhice do que os que praticavam baixa ou alta atividade física.

Uma boa saúde mental também contribui para a saúde física. Existem muitos resultados que comprovam a conexão entre o comprimento dos telômeros e níveis cronicamente altos de estresse. A privação de sono também encurta os telômeros em 6%. Alguns estudos ligam a meditação e a mudança psicológica positiva com a atividade da telomerase, mostrando a saúde mental como fator ajustável do comprimento dos telômeros. Conduziu-se um estudo com duração de 3 meses, com 24 homens com câncer de próstata de baixo risco, que escolheram vigilância ativa ao invés de tratamentos convencionais. Eles foram acompanhados com base em dieta com alimentos de baixo teor de gordura e carboidratos refinados, com muitas frutas, vegetais, grãos não refinados e leguminosas suplementadas com soja, óleo de peixe, vitaminas E e C e selênio, praticaram exercício moderado (caminhada 30 minutos/dia, 6 dias/semana). Gestão do estressecom yoga, alongamento, respiração, meditação e relaxamento (1 hora/dia, 6 dias/semana), e sessões de apoio psicológico. O resultado foi o aumento da atividade da telomerase em quase 30%, com uma diminuição no biomarcador de envelhecimento e não houve progressão do câncer de próstata.

Para conhecer os produtos Humalin e caminhar para longevidade, acesse www.humalin.com.br

Por Alessandra Frizoni

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *