Comfort Food: Você conhece o conceito de comida afetiva?

Comfort food, a comida afetiva

Comfort Food ou Comida Afetiva em português é um termo antigo que remete aquele tipo de comida que conforta a alma, lembra nossa infância e as coisas simples e deliciosas da vida… a comida de casa, da mãe, da avó…aquele cheirinho especial vindo da cozinha que invade os outros cômodos da casa e acaba ficando pra sempre na memória da gente. Esse tipo de comida, que mexe com as memórias e traz a sensação de bem-estar, de ser cuidado, vem de encontro ao nostálgico, pois existe um forte vínculo entre aromas e memória emocional.

No meio de tanta comida industrializada, esse conceito toma força, pois geralmente está relacionado à receitas caseiras, saudáveis e naturais… com ingredientes usados pelas nossas avós e mães.  A essência do Comfort Food está na simplicidade dos pratos. Como o tradicional arroz e feijão, uma macarronada, uma torta ou um bolo.

Por isso, grandes chefs de grandes restaurantes apostam no sucesso cozinhando antigas receitas de família, aquelas para matar a saudade de casa, acalentar o estômago e a alma ao mesmo tempo.

A comida reconfortante não precisa ser calórica como todo mundo pensa, pode ser simplesmente uma fruta acabada de ser colhida do pé.

Muitas vezes um “bom prato de comida” que alimenta a alma e nos traz lembranças tão gostosas tem o poder de melhorar o humor e nos fazer sorrir, por ex, quando a gente faz brigadeiro de panela em um dia particularmente ruim, o que a gente está buscando não é apenas saciar a vontade de comer doce, mas conforto de uma maneira geral, associando o doce a algo bom que já sentimos comendo um brigadeiro.

Por isso, que tal resgatar essa experiência de comida afetiva para você e sua família?

Pense…Quais memórias afetivas você tem em relação a alimentação? Quem foi responsável por elas? E principalmente…Quais memórias de comida de alma você vai deixar na vida de seus queridos?

“ Comida de alma é aquela que consola… dá segurança, enche o estômago, conforta a alma, lembra a infância e o costume” . Nina Horta no livro Não é sopa.

Escrito por Alessandra Frizoni

 

 

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